segunda-feira, 7 de setembro de 2009
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Este Blog será um meio de apoio para o livro que estou escrevendo, "Trilhando para a Terra Santa - Um diário de viagem", um manuscrito, feito por mim, Naim Eghrari Moraes. Então enquanto o livro não está pronto, este blog tem o objetivo de manter meus amigos informados das Glórias do Senhor que eu puder presenciar em Haifa e Akká, cidades de Israel.
OK! Finalmente obtive as graças e o tempo suficiente para poder atualizar este blog com notícias maravilhosas sobre minha estadia aqui. Além do mais agora postarei algumas fotos que eu mesmo tirei, para que possam confirmar a extrema beleza que tenho presenciado aqui, desde que cheguei.
Este é o meu 4º dia aqui, em Haifa, e já tive a oportunidade de visitar vários lugares santos, sem contar que moro numa rua estratégicamente abeçoada, pois se eu atravessar a rua para um lado, estarei no Santuário do Báb, e se eu atravessar para outro, estarei no Monumental Gardens, que é o local onde grande parte da família de Bahá'u'lláh escolheu para seu descanço eterno.
Pude ter a graça de visitar, em apenas 4 dias, 3 vezes a mansão de Bahjí, onde é o Santuário de Bahá’u’lláh, fundador da Fé Bahá’í. Tirei imagens excelentes, e pude ter o privilégio de registrar em fotos e vídeos uma parte do jardim que eu havia sonhado antes de vir para cá, jardim esse que cerca a mansão.
Além disso, pude ontem fazer uma visita à Igreja que está ao lado da caverna de Elias, profeta bíblico. Lá pude além de fazer orações, principalmente em honra do meu avô Alarico. Treinei algumas palavras em espanhol e em italiano com um casal que toma conta da abençoada Igreja, o qual me venderam uma pequena lembrança do profeta Elias, uma pequena imagem sua feita em madeira, com o tamanho não maior do que um dedo, e de uma delicadeza extrema e tão bela que é necessário uma visão muito acurada para perceber tantos detalhes. Esse caminho tive o privilégio de fazer a pé, na companhia apenas dos meus pensamentos e de uma brisa refrescante vinda do mar, a qual atingia suavemente a avenida pela qual eu passava.
Logo após sair da caverna do profeta Elias, fiz o caminho de volta a pé, e quando parei numa loja para comprar pilhas para a minha câmera fotográfica, aprendi com um jovem hebreu a falar em hebreu: “Eu não falo hebreu”, que transliteradamente ficaria parecido com isso: “Anilô medabeh ivrrit”. Isso ainda não me rendeu nenhum benefício até agora, mas creio que em breve, quando eu começar o trabalho de segurança dos Jardins Bahá’ís no Centro Mundial Bahá’í, isso me ajudará muito.
Gostaria que os que estão lendo, seguissem comigo o meu caminho até o meu próximo destino naquele dia, que foi nada mais do que o adorado Santuário do Báb, título que significa "A Porta", e Ele é tido como nada menos do que a volta do espírito do profeta Elias, de acordo com a Bíblia Sagrada e o Kitá-i-Aqdas (O Livro Sacratíssimo – escrito por Bahá’u’lláh e que explica de maneira bem clara suas leis e preceitos).
A visão que tive de lá era indescritível, mas se eu fosse mencioná-la em meras palavras, não seriam menos do que aquelas ditas por vários profetas bíblicos: A Nova Jerusalém.
Meu Deus! Vocês podem imaginar minha vibração naquele momento, e o cheiro de maravilhosos gerânios vermelhos, adornados com o som de pássaros de diversos tamanhos e formas que eram atraídos pelo singelo barulho das fontes de água reutilizáveis instaladas por todo o canto nos Jardins Bahá’ís, ao redor daquele exaltado santuário pelo monte Carmelo, tido como o novo Sião.
Ó Meu Deus e Deus de todos nós, eu tenho vontade de espalhar as quatro ventos e aos cinco continentes “Quem tiver olhos que veja, e quem tiver ouvidos que ouça”, não há melhores palavras para descrever a Terra Santa senão as palavras do “Ungido” Jesus.
Pude ser o Bem-Aventurado numa terra prometida por todos os povos do mundo em ter momentos a sós, de pura reflexão, somente minha mente e espírito e dedicar tal tempo em inúmera orações para o progresso de meus amigos, de meus familiares e de todos aqueles que mantenho uma carinhosa relação dentro meu coração.
Foram tantas as lágrimas que verti aqui, acho que conseguiria fazer a minha parte em economizar água, mas foram lágrima de extremo júbilo e felicidade, mas por outro acho que eu não seria capaz de economizar água suficiente, pois imaginem tenho bebido quase 3 litros de água diariamente.
Por favor, quem tiver a oportunidade de vir para cá, venha! Tente ter em suas mentes o lado maravilhoso de estar numa terra que sentiu os pés de tantos profetas do passado, como Abraão, Moisés, Jesus e os profetas menores que descrevem de modo espetacular essa terra santificada, além dos manifestantes atuais como Bahá’u’lláh, que passou por uma vida de privações e sofrimentos durante 40 anos de sua vida, mas com um esplendor e um vigor que nenhuma corrente pode detê-Lo, nenhuma prisão pôde afastá-Lo, nenhum mar pôde afundá-Lo, nenhum caminho pôde desviá-Lo de seguir adiante com a sua mensagem de Unidade e Fraternidade Universais, exaltando a todos os povos para viverem em paz e harmonia, exortando a todos para deixarem seus preconceitos de lado e aconselhando a todos a olhar apenas as boas qualidades do próximo, tal como fizera Jesus Cristo, o Ungido. Tal como fizera Abraão, aplicando a mensagem da existência de um único Deus que só traz bondade, graças e bênçãos. Tal como fizera Moisés, tirando seu povo duma terra de leis obscuras e de uma sociedade corrompida para levá-los a Canaã, a Terra Prometida. Tal como fizera Buda, mostrando a todos o caminho do meio, a lei da moderação em todas as coisas. Tal como fizera Zoroastro (ou Zaratrusta), mostrando a diferença entre o bem e o mal, o certo e errado, ou como diria Einstein, a diferença entre o bem e a ausência do bem e a diferença entre o certo e a ausência do correto. Tal como fizera Krishna, mostrando que o homem está sempre em desenvolvimento (Arjuna) e que sua única batalha deve ser travada dentro de si mesmo, entre a família que representa suas conquistas materiais e a família que representa suas conquistas espirituais. Tal como fizera Moisés ao dizer que aquele que tiver posses deve ajudar os pobres, pois eles são uma incumbência de Deus a nós.
Em verdade, repito o que ouvi numa leitura dum livro bahá’í: “ a verdadeira felicidade é a espiritual, o resto é ilusão”
Há tantas coisas maravilhosas que eu gostaria de descrever nessas poucas palavras que sei, mas sinto não fazê-lo, pois minha língua não atingiu o ponto de descrever graças espirituais, meus dedos não suportam o peso das mãos divinas, meu corpo todo se curva em adoração nessa terra de milagres infindáveis, como um renovo é obrigado á se deitar diante de uma ventania.
Sinto a falta de cada um de vocês, principalmente daqueles que não tive o privilégio de despedir pessoalmente, mas eu quero que saibam que essa distância física nada significa para mim, pois é apenas ilusão, o que importa é a distância que mantemos nos nossos laços de amizade, os quais tento sempre dar um nó cego e colocar cada ponto mas perto do outro para que possam todos caber dentro do meu coração.
Peço, apenas uma coisa, concentrem seus pensamentos nossa amizade através de orações, de pensamentos bons e atitudes louváveis, pois assim esse laços de amizade e camaradagem nunca se desfarão.
Deus, o Todo Misericordioso, é o Único capaz de encurtar a distância que nos separa.
Abraços a todos, carinhosamente,
Naim Eghrari Moraes
18/01/2009 22:26
Branca de neve
Era uma vez uma princesa persa-brasileira,
Com a pele branca feito a neve,
Cabelos negros como o ébano
E lábios vermelhos como sangue.
Sua criação mostra a união
Entre ocidente e oriente.
Sua pele é tão alva,
Quanto a Estrela D’alva.
Seus cabelos chegariam até a cintura,
Se quatro medidas de dedos não fossem retiradas.
Seus lábios seriam mais vermelhos,
Se os adornos coloridos sobre eles não mudassem tal cor.
Soneca, Dengoso, Dunga (o único que não tinha barbas e não falava),
Espera!
Para tudo, pare o poema!
Há uma informação que vamos ter que nos aprofundar:
NÃO TINHA BARBAS!
Tudo bem retornemos ao poema.
Feliz, Atchim, Mestre e Zangado.
Todos esses 7 anões,
São pequenas características presentes em nossas vidas,
E o excesso de cada um
Ou a falta de outro
Pode, leia bem,
PODE definir nossa personalidade.
Se o Dunga falasse,
Você teria excesso de Dunga,
Mas deixemos isso apenas para
O capitão e atual técnico da Seleção Brasileira.
Brasiiiiiiiiiiiilllllll!
Gooooooooooollll!
Que saudade do Brasil.
Brasil, meu Brasil brasileiro!
E cada vez que recebo notícias desse país continental
Percebo que meu tempo aqui tem sido investido da seguinte forma:
Rogar a Deus, Bahá’u’lláh, Báb e o Mestre,
Para que as benção divinas que regam a árvore do Convênio
Sejam percebidas pelos folhas no Brasil
E que elas não se abalem com os ventos dessa chuva
Mas tenham paciência para esperar
A geração dos frutos!
Espero, somente,
Que este fruto não seja a maça envenenada,
E que se for e você a comer
Que o príncipe encantado venha acordá-la
Do seu sono
E ajude-a a criar o Reino de Deus na Terra.
Para que assim possam viver FELIZES PARA SEMPRE!
Naim Eghrari Moraes,
16 de março de 2009, segunda-feira
Dia 15, Mês Alá, Era Bahá’í 165 , Dia da semana Kamál
Haifa, Israel.